Pesquisar no blog

sábado, 9 de outubro de 2010

PEDRAS VIVAS


Textos Bíblicos: I Co. 3: 11; I Pe. 2-7; Ef. 4: 1-16

Vamos falar um pouco sobre construção, ou melhor, reconstrução. Pensemos em nosso templo e o que cada membro tem feito em prol da reforma. É notório o zelo, o interesse, o empenho, a colaboração de cada um na realização dessa importante obra.
Entretanto, por mais importante que seja a remodelação do templo, por mais necessária que seja a sua conservação, tudo isto é pequeno demais quando consideramos a estrutura da Igreja de Cristo.
É evidente que já não estamos tratando de um templo físico. Não se trata de um edifício construído por mãos humanas. Estamos nos referindo, àquele edificado sobre o fundamento dos apóstolos, sendo o próprio Cristo, a principal pedra angular.
O fundamento dos apóstolos não é outro senão o legado instrutório de Jesus. Ele é o grande Mestre, sendo que o apóstolo Paulo na carta de I Coríntios 3: 11 declara: “Pois ninguém pode por outro fundamento, além do que já está posto, o qual é Jesus Cristo”.
Entretanto, a Igreja não se constitui apenas com o alicerce. O fundamento é muito importante, mas não é tudo. Paulo discorre sobre um edifício bem ajustado que cresce, que está em constante desenvolvimento.
O apóstolo Pedro, na sua primeira carta, declara ser Jesus a pedra viva, assim como Paulo havia anotado na carta aos Efésios. Eis o texto de Pedro: “Chegando-vos para ele, pedra viva, rejeitada, na verdade, pelos homens, mas para com Deus eleita e preciosa...” I Pe. 2:4.
Agora reparem no versículo 5: “... vós também, como pedras vivas, sois edificados como casa espiritual para serdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacerdócio santo, a fim de oferecerdes sacrifícios espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo.”
Depreende-se do texto, a nossa participação no crescimento desta Igreja incorpórea, a genuína Igreja de Cristo que abraça um imenso contingente populacional em vários continentes. Pessoas em várias nações que confessam o nome de Jesus e que o adoram em várias línguas, pessoas diferentes mas, unidas num só objetivo: oferecer sacerdócio santo, “sacrifícos espirituais, aceitáveis a Deus por Jesus Cristo”.
Isto nos faz refletir sobre a nossa responsabilidade em prol do crescimento da Igreja; a soma das unidades para compor o conjunto; a coesão de todas as pedras para que o edifício cresça.
Nesta ótica, não somos meros expectadores, assistentes, mas sim coadjuvantes importantes neste crescimento contínuo. Não podemos ser omissos, pois o edifício está em construção. Somos operários e também matéria-prima. A Igreja se ergue a cada dia quando evangelizamos, quando louvamos o nome do Senhor, quando lembramos dos oprimidos, dos necessitados, dos que têm fome e sede de justiça.
... seguindo a verdade em amor, cresçamos em tudo naquele que é a cabeça, Cristo. Do qual todo corpo, bem ajustado, e ligado pelo auxílio de todas as juntas, segundo a justa operação de cada parte, faz o aumento do corpo, para sua edificação em amor.”(Ef. 4: 15-16)

Reflita: Estejamos sensíveis ao chamado de Deus, conscientes de que nossa participação no crescimento da Igreja é de vital importância e que possamos enxergar com os olhos da fé, a beleza, a grandiosidade do corpo de Cristo que se espalha pela Terra.


Marco Antônio Ribeiro da Cruz

Nenhum comentário:

Postar um comentário