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quinta-feira, 30 de dezembro de 2010

JESUS, O DEUS EMANUEL


Texto Bíblico: Mateus 1:23
 
Jesus, o Deus conosco. Ele esteve aqui entre nós. Deus em forma humana viveu nossas angústias, chorou conosco, mas também consolou, curou enfermos, acalmou o mar, deu vida a mortos. Enquanto humano, igualou-se ao povo de sua época. Nasceu em berço singelo, pobre, sem conforto, incompreendido desde o seu natalício: “Ora, um rei de forma alguma poderia nascer numa estrebaria...” “Belém? Uma cidadezinha, uma pequena vila. Uma pessoa tão importante nasceria num lugar tão insignificante?” “E o grande Herodes? Será que ficaria tão preocupado se soubesse que o grande Rei prometido nasceria numa estrebaria?”

Muitos procuraram o Messias. Inúmeros não o encontraram, apesar de viverem na mesma época. Outros andaram com Ele, ouviram os seus ensinos, mas fecharam os corações, quem sabe, por rebeldia, incompreensão, arrogância, religiosidade e outras causas.

Mas naquela noite de Natal, temos o relato de algumas pessoas que testemunharam o nascimento do Rei dos Reis. O evangelista Lucas narra que “... havia naquela comarca, pastores que estavam no campo, e guardavam, durante as vigílias da noite, o seu rebanho”. Isso mesmo, simples pastores, pessoas iletradas, pobres... O rebanho talvez nem lhes pertencesse. Entretanto, coube-lhes a honra de serem os primeiros visitantes do Menino-Deus que acabara de nascer. Erma simples, mas de corações humildes, receptivos e obedientes ao convite do anjo do Senhor. Foram até Belém, encontraram o menino, reconheceram a sua majestade e este encontro mudou seus corações para sempre, tornando-os arautos das boas-novas, “... glorificando e louvando a Deus por tudo o que tinham ouvido e visto, como lhes havia sido dito”.

Mais tarde, no seu ministério, Jesus apresenta-se como um pastor. Um ofício simples, realizado por pessoas humildes, mas engrandecido por Jesus.

A humanidade procura um messias. Inúmeros líderes se levantaram, instituíram reinos poderosos, ofereceram falsas esperanças, oprimiram e mataram milhares. Por último, o homem procura em si mesmo o messias, faz de si um deus. O Humanismo se levanta para oferecer todas as soluções para as necessidades do homem. Porém, o clamor que soa lá no íntimo, na alma e no coração denuncia o quão miserável é o homem.

O homem não encontrará Jesus apresentando um coração soberbo. O Deus-Emanuel procura morada em corações humildes, capazes de reconhecer a nobreza entre as coisas simples. O Rei dos reis nasceu de forma humilde, vazio de honras e de riquezas, mas espera mais humildade de nós em reconhecê-lo como o nosso Senhor, o supremo Pastor, o grande Deus, o Pai da eternidade.

E assim, Jesus pode ser a nossa esperança. Reflitam neste texto:

“Milhões de pessoas estão com a esperança morta, esmagadas pelo desespero. Vivem com os olhos inchados de tanto chorar, feridas pelos revezes da vida. Os homens vivem sem esperança e sem Deus no mundo. Correm atrás das religiões e colhem decepções. Buscam as psicologias de autoajuda e sentem-se ainda mais insatisfeitos. Correm para os banquetes do pecado e saem de lá mais frustrados. Na ânsia de encontrar um sentido para a vida, muitos correm para as fontes das aventuras e bebem a largos goles todas as taças dos prazeres deste mundo, mas sentem-se ainda mais infelizes. É nesse cenário cinzento de desespero que Jesus se apresenta como a nossa esperança. Ele é a nossa esperança porque morreu por nós para nos salvar. Ele é a nossa esperança porque vive para nos santificar. Ele é a nossa esperança porque voltará para nos glorificar. Jesus pode ser o motivo perene do seu júbilo e a âncora segura da sua esperança.”

Natal é Deus entre os homens. Deus desce até nós, apesar de nossos pecados, nossa rebeldia e imperfeição. Muitos não o reconheceram. Muitos lhe deram as costas, fechando os ouvidos e o coração para as boas-novas. Muitos desprezaram o Rei e recusaram o banquete da graça e do perdão. Entretanto, o evangelista João, numa verdade triunfante declara: “Mas, a todos quantos o receberam, deu-lhes o poder de serem feitos filhos de Deus, aos que creem no seu nome.” Jo 1:12.

Um Natal de paz, alegria e esperança que o Deus-Emanuel proporciona para a humanidade. Que possamos receber de coração o grande presente de Deus para o mundo: Jesus.

(Texto em destaque extraído de Cada Dia – Natal – Jesus, o nome sobre todo nome LOPES, Hernandes Dias) 

Marco Antônio

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