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sábado, 27 de novembro de 2010

SIMPLICIDADE



Texto Bíblico: Salmos 131: 1-3

O Salmo 131 nos ensina sobre a simplicidade. Viver de forma simples nos dias atuais tem sido um grande desafio para todos. As conquistas materiais são extremamente valoradas e constantemente somos cobrados porque não conseguimos angariar bens ou alcançar uma carreira de sucesso. A busca pelo sucesso fácil também é o lema da sociedade. Atualmente vivemos entre as celebridades instantâneas, pessoas alçadas pela mídia ao “olimpo”, mas na realidade são presunçosas, arrogantes, egoístas, pessoas medíocres, “notáveis” sub-celebridades. Assim é o mundo onde impera a ansiedade, a pressa, o medo do fracasso e do ostracismo.
O homem deseja ser feliz. Tudo isto que citamos acima são tentativas de buscar a felicidade. É evidente que várias delas são vãs, efêmeras, criando na verdade uma vida infeliz; frustrante; vazia. Consideremos o dinheiro: Poderá ele trazer felicidade? Vejam a declaração do economista Eduardo Giannetti no seu livro intitulado “Felicidade”: “Continuar aumentando os padrões de consumo não vai tornar as pessoas mais felizes... A partir de um certo índice não há nenhuma evidência empírica de que acréscimos de renda tragam ganhos de bem-estar subjetivo”.
O ensino bíblico nos propõe a viver de uma forma completamente diferente e este salmo traz grandes lições sobre o “princípio da simplicidade”, sendo que ele torna-se eficaz à medida que exercitemos as três ações. A primeira é cultivar a humildade. O salmo destaca três comportamentos nesta direção: Não é soberbo o meu coração... b) Não é altivo o meu olhar... c) Não ando a procura de grandes coisas, nem de coisas maravilhosas demais para mim.
Num coração soberbo não há lugar para Deus, pois ele está repleto de planos particulares, ambição excessiva, egoísmo em alta dose. É necessária uma transformação. Um coração embrutecido não pode ser trabalhado por Deus.
Altivez no olhar é uma consequência de um coração soberbo, pois busca-se a todo custo o que o coração enganoso solicita. Paulo traça um perfil desta personalidade e apresenta o seu triste fim (Filipenses 3: 18-19).
Jesus no sermão da montanha nos convida a olhar para as aves do céu, para os lírios do campo. Se o Pai celestial alimenta as aves e veste a erva do campo ele nos sustentará e assim abandonando a ansiedade poderemos ajuntar tesouros no céu. Diante de Deus devemos ter um comportamento de quietude, de confiança (Mt. 6: 31).
Este comportamento de aquietar-se diante de Deus proporciona o verdadeiro contentamento. Vejam a beleza do verso 2: “De certo fiz calar e sossegar a minha alma...”. Este sossego é comparado à criança alimentada que descansa despreocupada nos braços da mãe. O verdadeiro contentamento não se prende às circunstâncias da vida. Vejam Paulo afirmando que vivia contente em qualquer situação (Fp. 4: 10-12). Habacuque declara o mesmo numa linda oração. (Hb. 3: 17-19).
Por fim, destacamos o passo da confiança. Vejam o versículo 3 do salmo em estudo: “Espere Israel no Senhor, desde agora e para sempre”. Esperar em Deus. Não em promessas políticas; exércitos; bens materiais. Deposite sua esperança em Deus (Sl. 146:3).

Reflita: Que possamos realmente nos aquietar diante de Deus, depositando nossa confiança N’Ele, nosso verdadeiro amparo e conhecedor das nossas necessidades e assim possamos desfrutar da plena felicidade.

 (Devocional inspirada em esboço disponível no site

Marco Antônio

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